De Confúcio a Marx, um ataque à estética

De Confúcio a Marx, um ataque à estética
Wu Weishan e o polêmico Marx

O escultor chinês Wu Weishan que concebeu a estátua de Confúcio – de duvidoso gosto – que doou ao prefeito Rafael Greca, está sendo também o pivô de uma outra discussão na Europa, mais precisamente na cidade alemã de Trier, terra natal de Karl Marx, o ideólogo do comunismo.

Weishan, diretor do Museu de Arte de Pequim, foi pessoalmente a Trier para apresentar a obra. A festa, contudo, foi acompanhada por protestos veemente. Centenas de chineses das minorias perseguidas por Pequim, como tibetanos, uiguris ou adeptos do movimento espiritual Falun Gong, vieram de toda a Europa protestar contra a estátua por associar Marx ao regime comunista.

Pequim deu de presente a Trier a escultura cujas dimensões são ainda mais monumentais dos que as de Lenin da antiga União Soviética, que divide as opiniões também do ponto de vista estético.

Em Curitiba, o prefeito transformou uma rotatória no Centro Cívico em “Largo da China” e, no centro, instalou uma escultura teratológica do filósofo chinês.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui