O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) classificou de lamentável a situação dos brasileiros que precisam fazer perícia médica no INSS. “É uma crueldade deixar as pessoas em filas intermináveis sem perspectiva de ter seu problema resolvido. São 600 mil aguardando perícia.
A crise entre peritos e INSS era tragédia anunciada”. Os peritos fizeram uma paralisação durante a pandemia, mas o INSS reabriu algumas agências. Os médicos optaram por uma paralisação por causa de falta de condições de trabalho.
Rubens Bueno afirma que se houvesse condições de trabalho não haveria risco de paralisação dos serviços. “O governo precisa entender isso, que a culpa é dele por não se preparar para a situação. Hoje vi uma mulher na TV querendo ser liberada pela perícia para trabalhar e que não conseguiu. É um absurdo”.
Quem precisar de atendimento deve agendar atendimento por meio do aplicativo Meu INSS ou do telefone 135. A perícia médica é requisito para o pagamento do benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial e para reconhecimento de acidentes de trabalho .
Para Rubens Bueno, o momento atual da saúde não indica que é hora de parar com as perícias. “A população é que está pagando a conta de horas e horas no sol sem nenhuma garantia de que vai conseguir passar pela perícia. São pessoas que, em sua maioria, estão passando dificuldades, sem poder receber os benefícios”.
Deputado, a sua função não é críticar, e sim junto com as partes achar soluções para o problemas apresentados.
Página negra na história, escrita pelos médicos do INSS com a costumeira omissão do Ministério Público, da Defensoria Pública …. só servem para receber auxílios……enquanto isso os médicos devem estar confortáveis em seus consultoria particular
Vamos por partes: 1) Os órgãos de representação dos médicos tem grande simpatia pelo Presidente, que enxotou os médicos cubanos e até fazem vistas grossas para tratamentos anticientíficos da Covid19; 2) Estes médicos que até há poucos dias estavam recebendo um “adicional por exame” para rever os afastamentos por motivo de saúde, obrigando uma boa parte dos doentes a voltar ao trabalho, mesmo sem poder! 3) Seguindo a mesma linha filosófica do dane-se o povo, os médicos que recebem parte de seus rendimentos como funcionários públicos, não querem se sujeitar ao menor risco de pegar a covid19 em salas de atendimento do INSS;
Agora fica mais clara a comparação entre os médicos brasileiros e os cubanos, uns estão viajando o mundo para tratar a pandemia e os outros sequer querem atender os beneficiários da previdência.