A secretária municipal da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, esteve na Câmara de Vereadores para prestar contas da gestão no primeiro semestre. E o que se viu é que, de fato, toda a política de saúde do município mudou de orientação. Agora, em relação à administração passada, repasses para hospitais aumentaram, mas as para a saúde básica, preventiva, diminuíram consideravelmente.
O resultado dessa nova política mostra sua cara no aumento dos índices de reclamação que a população dirige à Ouvidoria. Eles aumentaram em 33% em comparação com 2016. As reclamações que mais ocorreram no período dizem respeito a demoras no atendimento, à qualidade profissional do atendimento, falta de medicamentos e deficiências na assistência às gestantes.
Há sinais evidentes de que o relacionamento político entre o governo estadual e a prefeitura teve grande influência: os repasses do governo do estado aumentaram nada menos de 352% em relação ao mesmo período ano passado.
Ou, em outras palavras, os doentes da gestão Fruet tinha menos importância do que os doentes da gestão Greca.