Está em curso uma operação para vender ainda este ano a Copel Telecom, braço da estatal que comercializa internet rápida por fibra ótica. A empresa teve receita operacional líquida de R$ 433 milhões no ano passado. Com 34 mil km de fibra ótica, chega aos 399 municípios e comercializa internet banda larga em 85 cidades.
A estratégia passa por um processo, já em andamento, para decidir a melhor forma de se desfazer dos ativos. Diversos cenários estão sendo analisados, porém, em todos, ocorrerá a venda do controle da empresa. A preocupação é estabelecer um modelo que atraia candidatos ao leilão. Fontes apontam que a empresa tenha um valor de mercado próximo a R$ 1,2 bilhão.
Alguns movimentos vinham apontando a venda da Copel Telecom, a decisão foi sinalizada ao mercado, a empresa reduziu drasticamente a publicidade de venda para novos clientes e orçamento foi reduzido de R$ 10 milhões para apenas R$ 1,5 milhão em janeiro.
Em outra frente concomitante haverá um intenso corpo a corpo com deputados estaduais. Por ser uma “subsidiária integral”, ou seja, controlada apenas pela Copel, a venda requer a autorização do poder legislativo.
O próprio presidente da empresa, Wendell Oliveira, deve liderar as reuniões para convencer os deputados de que a venda é um bom negócio para a empresa e para o Estado.
Apesar de ser esperada pelo mercado há mais de um ano, a venda da Copel Telecom é um balde de água fria para os colaboradores da empresa. Ao assumir o comando da Telecom, Wendell afirmou que duas grandes frentes iriam nortear a gestão: foco no cliente e parcerias estratégicas.
“Dentro de uma holding como a Copel com seus 64 anos de história, a Copel Telecom ocupa um lugar de grande potencial, com forte interesse para os paranaenses e para o mercado”, disse ele.
“Meu desafio é mostrar o valor, a força e as oportunidades que vão surgir no negócio telecom com as novas diretrizes que vamos traçar”, ressaltou na matéria divulgada pelos canais oficiais do Governo do Estado.
Ainda segundo o texto oficial, a Copel Telecom foi eleita a empresa do ano em 2018, zerou suas emissões de carbono de 2017/2018, recebeu o prêmio Profissionais do Ano da Rede Globo e mantém iniciativas como os programas Internet Sem Bullying e reciclagem de fibras ópticas e baterias.
É neste cenário que o novo diretor convida os empregados da Copel Telecom a atuar.
“Há espaço para todos aqueles que acreditam no potencial do produto, no nome e na força que a Copel tem. Sinto-me motivado e com grande responsabilidade para dar os resultados nesta nova gestão na Copel e no Governo, que estão em sintonia por um Paraná cada vez melhor”, afirmou.
A iniciativa privada só vê o lucro, vai comprar a Copel Telecom e vai sucatea-la, assim como ocorreu com a Telepar, hoje Oi. Quem mais vai perder será o povo paranaense novamente.
Com a venda, seguramente os preços dos serviços vão subir, o consumidor paga a conta. Tem é que reduzir as tarifas de energia que são absurdamente caras.
Isso ai. A solução é vender o Brasil.
Os serviços da Copel está acima, mas, muito acima do que é oferecido no mercado, além dos valores concorrentes considerados caros e sem qualidade. O dinheiro fala mais alto, manda quem pode e obedece o juízo
Vender um negócio lucrativo, a Copel tem uma grande rede de fibra ótica e é dona dos postes. É mel na chupeta das sanguessugas. A Copel faz trampolim com dinheiro dos paranaenses, aumenta as tarifas de energia e investe em projetos para vender para os vampiros.