A onda de privatizações que Michel Temer está estimulando pode atingir também a Copel – a joia da coroa do governo paranaense.
Os especialistas consideram que é o setor de energia que mais vai atrair investidores, com negócios que podem somar cerca de R$ 30 bilhões.
O governo de São Paulo pretende privatizar a Cesp (a Copel de lá) já no mês que vem enquanto que a gigante Cemig, de Minas Gerais, colocou à venda uma fatia de R$ 8 bilhões de seus ativos. A Light, do Rio, pode valer R$ 6 bilhões.
Também já manifestaram interesse em se desfazer de partes de seus patrimônios da CEEE, do Rio Grande do Sul, A CEB, do Distrito Federal, e a Copel paranaense, interessada em reduzir seu tamanho desfazendo-se de setores menos rentáveis ou não necessariamente típicos das áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.
Todos são a favor da busca de eficiencia da nossa gigante Copel e que isso jamais deve ser confundido com entrega do patrimonio a preço de banana para a iniativa privada (“amigos”). O que o governo federal faz com a Petrobras é muito questionável e sinceramente é usar a ineficiencia de uma empresa para justificar a “doação” do patrimonio publico.
Temos que fugir da alternativa irracional que é imposta como unica solução, temos boas saídas melhorar e eficiencia da Copel sem entregar de graça ativos valiosos. Não vamos repetir o erro da Petrobras e agora da Eletrobras.