O Ministério da Educação começou a reduzir verbas para universidades federais a partir de um critério apontado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, como “balbúrdia”. Ele disse ao Estadão que três instituições já tiveram recursos reduzidos por essa lógica: Universidade de Brasília, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal da Bahia.
Quando questionado sobre quais condutas se enquadrariam para levar à perda de repasses, Weintraub disse: “Sem-terra dentro do campus, gente pelada dentro do campus”. E completou: “A universidade deve estar com sobra de dinheiro para fazer bagunça e evento ridículo”. O ministro afirmou que esses não serão os únicos critérios observados. A instituição precisaria apresentar pesquisas, estar com avaliações em dia e estar bem em rankings, mas não apresentou esses dados relativos às universidades punidas.
No início da noite desta terça-feira, o ministro gravou e postou vídeo nas redes sociais para anunciar que o corte de 30% nas verbas se estenderão a todas as universidades federais do país a partir do segundo semestre. O critério deixou de ser a balbúrdia, mas a prioridade do governo a investimento em creches.
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