Nos quase 30 dias de caça a Cesare Battisti, a Polícia Federal tomou dribles do italiano. Fez busca na casa de amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitou embaixadas para capturá-lo e foi a um barco no rio Amazonas. O relato das desventuras das autoridades brasileiras está num resumo feito pela Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem da FSP, poucas horas após seu sumiço, a conclusão já era clara: não havia mais nenhuma pista do paradeiro do terrorista. Foram mais de 30 diligências realizadas desde o dia 14 de dezembro, quando ele passou a ser considerado foragido.
Em um das mais excêntricas diligências, agentes tiveram que ir a um barco do rio Amazonas para verificar, sem sucesso, se Battisti estava presente.
Nenhum dos indicativos apontou para o lugar certo, como comprovou o desfecho do caso: Battisti despistou a polícia, conseguiu sair do Brasil e foi preso no sábado (12) em Santa Cruz de La Sierra, no centro da Bolívia.
Um avião com policiais italianos chegou a pousar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em dezembro. Os agentes acharam que levariam o terrorista, mas voltaram para casa sem notícias do paradeiro dele.
A nova diretoria da Polícia Federal considera essa uma das mais fracassadas operações da história do órgão.
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretou a prisão em dezembro, a pedido da PF, e dias depois o então presidente Michel Temer assinou a sua extradição.
A Itália pede a extradição sob alegação de que Batistti foi condenado em seu país pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970.
O diretor-geral da PF ainda era Rogério Galloro quando o mandado foi expedido —foi substituído em janeiro por Maurício Valeixo, o atual chefe.
Nos bastidores, a informação é de que a polícia dizia ter certeza de que iria pegar Battisti, porque em tese fazia uma espécie de acompanhamento dele por meio de celular.
O aparelho, quando com chip, manda sinais que permitem saber a localização da pessoa, de forma aproximada, com ajuda das operadoras de telefonia.
Quando a polícia chegou a um dos endereços oficiais do italiano, ele não estava lá. Mais do que isso, os agentes perceberam que não havia ninguém no local havia muito tempo e que Battisti tinha montado um jeito para despistar a polícia.
Depois de perceber que o terrorista não estava mais sendo monitorado, a PF passou a seguir denúncias anônimas e tentou juntar informações mínimas que existiam no passado.
Assim, um dos primeiros locais visitados foi a casa do petista e ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, que advogou para o italiano até 2017.
O ex-parlamentar estava no local, em São Paulo, no momento em que os agentes chegaram. Ele os informou que não estava com Battisti — Greenhalgh foi procurado pela Folha, mas não atendeu as ligações.
Com um mandado de prisão, a PF não tem autorização para entrar em lugares, como ocorre quando há mandado de busca e apreensão.
Dessa forma, nas diligências cumpridas, os policiais apenas podiam bater na porta e perguntar pelo procurado. A PF também tentou encontrar o terrorista em duas embaixadas no Brasil, depois de receber informações de que ele poderia estar escondido.
Os dois endereços do italiano no Brasil eram em Cananéia, litoral paulista, e São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
(Em tempo: vergonha em italiano é vergogna)
Battisti foi preso graças a Policia Italiana a Interpol e a Policia da Bolivia. A policia brasileira ainda na mão do Presidente Temer (vice de Lula e Dilma), precisa de organização, deveria ter tido a inteligência da policia monitorando o Battisti, mas afinal foi melhor assim, porque agora não passando pela extradição brasileira, aonde se dizia que poderia cumprir na cadeia somente algum ano o sujeito vai ter que cumprir o restante da vida na cadeia e isto é o minimo para um assassino como ele.
Ainda vamos pegar quem ajudou ele, quem deu dinheiro, asilo, comida, cerveja etc etc cedo o tarde todos vão pagar TODOS
Ele pegou um ônibus do litoral para a capital. Em São Paulo pegou o trem até Corumbá. Lá cruzou a pé até Santa Cruz, como todos brasileiros fazem seja para passear ou para fugir.
Sem entrar no mérito de sua culpa ou inocência e da disputa política que o envolve, distraindo o povo do fracasso que está tendo a gestão de sewguranca pública na guerra civil no Ceará, batstti é demasiado sonso para parar na Bolívia.
Se analisar bem a sua mente, ele estava cansado pelo visto e queria ser preso.
Pois dali poderia ter ido facilmente ao Chile e dali pego as embarcações que aceitam levar clandestinos a Ásia, por um bom punhado de moedas. Talvez o dinheiro dos assaltos acabou … Pois não se sabe se ele trabalhar.
É. O blogue insiste na vergonhosa missão de esculhambamento do governo JB. Que feio. Tão feio como a desautorização firmada pelo também terrorista Luiz Inácio para impedir a extradição do tetra-assassino. Coisa feia, CN…
Vergonha foram os 14 ANOS de proteção que o governo corrupto deu ao ASSASSINO Battisti. Isso com o apoio de boa parte da imprensa, inclusive da Folha de S.Paulo. 30 DIAS não é vergonha. Considerando ainda que 7 dias foram de acompanhamento a distância. Coisa que, aliás a Folha não “quis” citar na sua reportagem.
“Vergogna” foi um parecer de um ministro da justiça, uma decisão do Supremo e uma decisão de um ex- presidente da república, ora presidiário, que permitiram o terrorista ficar refugiado em nosso país – a vergogna maior está aí!
Vc está enganado. Vergonha maior foi esses governos de direita abrigaram o ladrão Ronaldo Buigs. ( e ele era ladrão mesmo, não nventado pela direita empoderada agora) )