Como combater coisas estranhas no IAP?

O Tribunal de Contas tomou medida importante para evitar irregularidades nos escritórios regionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O conselheiro Ivens Linhares, após verificar os laudos de inspeção, julgou muito estranho e mandou proibir que chefes dos escritórios regionais do órgão expeçam pareceres e liberem licenças ambientais sem consulta prévia a técnicos habilitados do próprio escritório.

A medida foi tomada depois que se verificou que em de Cornélio Procópio e Jacarezinho, os chefes Maria das Graças Dias Midauar e José Roberto Francisco Beherend, comissionados e nomeados por indicação política, expediram centenas de licenças ambientais, por conta própria. Em alguns casos, processos de alta complexidade tinham todas as suas etapas cumpridas de 19 a 23 minutos.

As licenças expedidas, em conjunto, beneficiam empreendimentos que chegam ao valor de quase R$ 700 milhões.

É preciso investigar. Quem são os beneficiários? Que ligações e/ou favorecimento concederam para obter as licenças? Há responsabilidade civil e criminal dos chefes do IAP? Estes procedimentos estranhos eram de conhecimento da direção estadual do Instituto? É caso de polícia?

3 COMENTÁRIOS

  1. Mais uma façanha dos comissionados “distantes” do governo … Diriam os romanos, em casos tais: “cuí prodest” ou “cuí produit” ou ainda “cuí bono”.

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