A Itália foi à urnas neste domingo e as pesquisas de boca de urna preveem que os grandes vencedores são dois histriônicos políticos que dão a impressão que, quando De Gaulle disse que o Brasil não era um país sério, devia se referir também à Itália.
Berlusconi, o político mais rejeitado pela população e inelegível por seu envolvimento em corrupção e escândalos sexuais, levou à possível vitória a coalizão de centro-direita que ele lidera. As pesquisas indicavam que sua aliança faria entre 33% e 36% dos votos.
O partido mais votado individualmente, porém, foi o 5 Estrelas, um movimento de combate ao sistema criado pelo comediante Beppe Grillo: teve de 29,5% a 32,5% dos votos, segundo a boca de urna. Blogueiro e ator de humorísticos de televisão que fazem sucesso desde os anos 1980, Grillo é uma espécie de outsider – alguém de fora do sistema -, embora já tenha participado de eleições anteriores e obtido grande votação.
É criticado por não ter propostas, mas ele responde: “minha proposta é não ter um governo de ladrões”, repete em inflamados discursos que levam multidões às ruas.
Qualquer coincidência é mera semelhança. Ou o contrário.
ContraPonto gostei do resumo, só não entendi o final. De quem o ContraPonto está falando? Aqui no Brasil sobra comediante e ladrão dizendo que vai combater o crime.
O segundo ponto é: qual a avaliação e a comparação entre o que aconteceu e acontece na Itália com a operação Mãos Limpas e a Lava Jato aqui no Brasil?
O moro aprendeu que pra emparedar o adversário a ser julgado ele precisa da mídia e da opinião pública. Escreveu isso então não é leviano falar assim.
Na Itália a criminalização da politica gerou o Berlusconi e agora, pelo que o ContraPonto relata, um possível Tiririca.
Aqui levou à quase eleição do Aécio , e depois a deposição da Dilma e a provável prisão do Lula, líder em todos só cenários em todas as pesquisas para ganhar a Eleição em 2018, que pode não acontecer.
Com isso a real bandidagem assumiu todos os postos com a proteção agora dos milicos e do Judiciário, sem contar o apoio em uníssono da mídia familiar pré-falimentar.
E o ContraPonto ri da Itália?