O Governo do Estado, por meio da Portos do Paraná, concluiu nesta quarta-feira (13) o leilão de mais uma área do Porto de Paranaguá. A PAR09, de aproximadamente 26,5 mil metros quadrados, foi arrematada pelo Fundo de Investimento Q-PAR09, que deverá investir R$ 910 milhões em melhorias de infraestrutura nos próximos cinco anos. O valor de outorga foi de R$ 615 mil. A disputa pública aconteceu na B3, a Bolsa de Valores brasileira, com sede em São Paulo.
Destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, a PAR09 fica no extremo oeste da área portuária. A área é classificada como brownfield (sem ocupação) e tem capacidade estática de 162.000 toneladas e dinâmica de 3.159.000 toneladas.
Gestão
Os investimentos previstos incluem a construção de nove novos silos de armazenagem, além de investimento em área comum, como construção da 1° fase do píer “F” e estruturação de área de apoio logístico do porto. Devem ser gerados cerca de 150 empregos diretos.
Conforme estabelecido em edital, o grupo vencedor será responsável pela gestão pelos próximos 35 anos. A ata de julgamento da documentação de habilitação da empresa vencedora deverá ser publicada no começo de 2024. A assinatura do contrato com o grupo também será no primeiro semestre do ano que vem.
O governador Ratinho Junior (PSD), que acompanhou o leilão presencialmente, comemorou o resultado, que marca a quinta área do Porto de Paranaguá concedida à iniciativa privada desde 2019. “Os portos do Paraná têm batido recordes seguidos de eficiência e foram reconhecidos por quatro anos seguidos como a melhor gestão portuária do Brasil. Essas concessões estão trazendo investimentos para áreas ociosas e ajudam a fortalecer a economia do Paraná”, disse.
A licitação foi conduzida pela própria Portos do Paraná, através da Comissão de Licitação de Áreas Portuárias (CLAP), diante das competências delegadas pela União em agosto de 2019. O Paraná foi o primeiro estado a receber autonomia para administrar contratos de exploração de áreas dos portos organizados. O leilão também contou com apoio do Ministério de Portos e Aeroportos e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Da AEN; Foto: Jonathan Campos/AEN.