Com um investimento de R$ 70 milhões, Curitiba passará a ter um novo hospital de referência para atendimentos pediátricos. A estrutura fará parte do complexo do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), que já é o maior hospital pediátrico da América Latina, e que deverá ser concluída até 2026 no bairro Bacacheri, na região Norte da Capital.
As obras da segunda unidade do HPP, que se chamará Pequeno Príncipe Norte, devem ser iniciadas em janeiro de 2024. Além de recursos próprios da entidade, o projeto recebeu R$ 20 milhões do Governo do Paraná, R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), R$ 15 milhões de emendas da bancada de deputados federais e R$ 15 milhões da Itaipu Binacional.
“O Hospital Pequeno Príncipe já é uma grande referência para o Brasil e está entre os 100 melhores hospitais pediátricos do mundo. Esse novo complexo vai aumentar o atendimento de crianças não só de Curitiba, mas de todo o Paraná e de outras partes do Brasil, que precisam desse atendimento especializado”, afirmou o governador Ratinho Junior (PSD) no anúncio desta segunda-feira (11).
Segundo ele, as contrapartidas estaduais para a ampliação do HPP fazem parte da estratégia de fortalecimento da saúde pública em todo o Estado. Na última semana, ele anunciou investimentos de R$ 1 bilhão para a compra de ambulâncias, veículos e equipamentos para os municípios, obras e construção de unidades de saúde, repasses de custeios para a Média e Alta Complexidade e modernização dos hospitais universitários.
“Estamos investindo pesado na estrutura hospitalar nos 399 municípios paranaenses, o que passa também pelas parcerias com os hospitais filantrópicos do Estado, como é o caso do Pequeno Príncipe, demonstrando que a saúde é tratada como prioridade no Paraná”, acrescentou.
Complexo
A nova unidade pediátrica terá uma área total de 200 mil metros quadrados. No local, também serão construídas as novas sedes da Faculdade Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé-Pequeno Príncipe – especializado em estudos e pesquisas nas áreas de oncologia, pesquisas clínicas e geoprocessamento, entre outras doenças específicas para crianças.
A primeira etapa da expansão será a instalação de um hospital-dia, com 7,2 mil metros quadrados, que funcionará de forma intermediária entre internação e atendimento ambulatorial, com realização de procedimentos em que o paciente fica no máximo um dia na unidade. Ele terá três pavimentos, com 36 leitos, seis salas de cirurgia, 12 leitos de terapia infusional, além de ambulatórios.
A estrutura vai permitir a ampliação de cirurgias eletivas de crianças e adolescentes, o que vai desafogar a realização de cirurgias complexas na sede atual do Pequeno Príncipe. Na segunda etapa do projeto, ainda em etapa inicial, será construído também um hospital de alta complexidade no Bacacheri. (AEN; Foto: Gabriel Rosa/AEN).