Por Claudio Henrique de Castro –
- Ver candidatos à prefeito lançarem propostas que os orçamentos municipais não permitem a realização;
- Ver candidatos à vereador dizerem que vão fazer leis que são de competência do Congresso Nacional e não do Município;
- Ambos, afirmarem que farão os serviços públicos gratuitos e ao mesmo tempo reduzirão os impostos municipais, sem dizerem de onde sairão os recursos para isto tudo;
- Alguns candidatos pedindo votos como se pede um empréstimo no banco, quando se tem financiamentos atrasados há mais de três meses;
- Receber WhatsApp e pedidos de amizade nas redes sociais de candidatos como se fossem seus amigos de infância;
- Ver amigos das redes sociais apoiando vários candidatos ao mesmo tempo, como se pudessem votar várias vezes;
- Receber propaganda de candidatos de outras cidades com nomes bizarros e pensar seriamente em votar neles;
- Cansar de ouvir propostas de pontes, viadutos, passarelas, asfaltamentos, urbanizações e alargamento de vias tradicionalmente congestionadas;
- Ver pessoas acreditarem em pesquisas eleitorais mesmo que nas eleições de 2002, 2006, 2010 e 2014 terem errado o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais;
- Ouvir propostas anticorrupção de candidatos que pertencem a partidos consagrados em escândalos de desvios de recursos públicos;
- Ver candidatos repaginados, de cabelos pintados e candidatas com modelitos renovados para impressionar o eleitorado;
- Ouvir sempre o mesmo trololó de saúde, educação e segurança pública;
- Ver os colegas das áreas de marketing e de publicidade faturando alto, como se fossem aqueles fazendeiros em época de colheita farta.