(por Ruth Bolognese) – A governadora-candidata acaba de criar uma nova categoria de funcionários públicos seletivos no Paraná. Quem trabalha para o sistema Judiciário ou na Assembleia Legislativa vai receber 2,76% de aumento. São os seletivos. Para os demais, incluídos aí professores e policiais, o aumento ficou em 1% mesmo, menos da metade da inflação no período de 12 meses.
Esta é a síntese do projeto que a Assembleia Legislativa vai aprovar, ou não, nesta quarta-feira.
A Constituição Brasileira estabelece que todos são iguais perante a Lei. Para o governo do Paraná, uns são mais iguais que os outros.
O desafio é explicar tudo isso para quem tem que pagar as contas a cada mês.
Os Podres Judiciário, Legislativo, Tribunal de Contas e Ministério Público também precisam explicar: eles dizem que têm orçamento próprio que já prevê o aumento maior e o reajuste deles é votado em separado. Só que o orçamento deles provém do mesmo orçamento geral do estado. Eles não têm nada a explicar?
Tenho uma ideia! Proponham o fim da verba de gabinete dos deputados, a redução de 23 comissionados por deputado para, no máximo, 2 (e olhe lá). Aproveitem e votem, na mesma seção, a redução dos repasses aos poderes. Revejam aquela ideia de auxilio saúde pra turma do TCE. Feito isso, estima-se quando deixa o executivo de repassar aos poderes e projeta-se o quanto é possível a título de reajuste. E, quem sabe, investimentos em políticas públicas.
Esta CIDA é muito fraca e tem medo do Judiciário. Porque?
… uma verdade inconveniente ?
Falou tudo !
É a pura expressão da verdade !
Funcionalismo do Poder Executivo: 30 meses com os mesmos salários ! 12% de corrosão inflacionária média ! Carrega a máquina pública do PR nas costas ! 1% e só !
Poderia uma vice fazer algo melhor nesse item que seu antecessor pior governador de todos os tempos no Paraná?