A Copel está enfrentando o pior evento climático de sua história em relação aos danos causados na rede de energia após o ciclone que atingiu o Paraná nesta semana. Desde as 10 horas de terça-feira (30), quando começaram os ventos fortes, 1,8 milhão de unidades consumidoras foram alternadamente afetadas – 38% do total de unidades consumidoras atendidas pela Copel.
O pico de desligamentos aconteceu por volta de 17h20 de terça, com mais de 875 mil unidades consumidoras atingidas no Estado. As equipes da Copel atenderam com prioridade serviços públicos essenciais e seguiram buscando religar o maior número de consumidores ao longo da noite do mesmo dia e madrugada do dia seguinte.
No começo da tarde de quarta-feira (1º), por volta das 13 horas, estavam abertos mais de 11,5 mil chamados de serviço em diferentes localidades. A média diária de serviços dos últimos três dias ficou em 5 mil. Em junho esse número fechou em 1,5 mil/dia.
A Copel chegou a ter mais de mil equipes – 777 delas de emergência – com 2,7 mil eletricistas próprios e terceirizados atendendo nas ruas. Profissionais do Interior foram deslocados para Curitiba, Região Metropolitana e Litoral para dar reforço nas áreas mais afetadas.
O diretor-geral da Copel Distribuição, Maximiliano Orfali, enfatiza que toda a força de eletricistas da empresa está de alguma maneira envolvida, inclusive profissionais de outras áreas, além da operação e manutenção, como medição, automação e inspeção, entre pessoal próprio e terceirizado.
“Foi realmente um caso excepcional, grave e histórico, e ainda assim os profissionais reconhecidamente qualificados da Copel atuaram de forma intensa para religar o mais rápido possível o maior número de consumidores”, afirma.
CURITIBA, RMC E LITORAL – Por conta do alto número de árvores e postes caídos, muitos trechos de redes estão exigindo reconstrução da estrutura. Desde o início do incidente, a Copel trocou 453 postes em diversas localidades do Paraná, e ainda restam 300 pendentes de troca (a média diária de troca de postes é 20).
Faz 3 dias que parentes do interior estão sem energia elétrica, sem água e sem telefone, e não há previsão de normalidade. Como o normal será diferente de agora em diante, convém cavar um poço antes do governo começar a cobrar taxas pelo uso da água na natureza, já que a lei já foi aprovada….