O ciclone extratropical que atingiu a região Sul do País na terça-feira (30) causou estragos ao Paraná, onde as rajadas de vento chegaram a até 120 km/h, com chuvas de granizo em diversas cidades.
O último boletim da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, publicado às 12h desta quarta-feira (1), mostra que o temporal atingiu 41 municípios e afetou 10.590 pessoas no Estado. Até o momento, dados indicam que 137 pessoas estão desalojadas e 12 desabrigadas e há 1.501 casas danificadas.
As equipes do Corpo de Bombeiros e dos núcleos municipais de Defesa Civil continuam fazendo os atendimentos. O próximo boletim será publicado às 15h. Pelo menos 1,2 milhão de unidades consumidoras da Copel ficaram sem energia elétrica no Estado, quase dois terços delas em Curitiba, Região Metropolitana e no Litoral. A queda de energia prejudica o abastecimento e a Sanepar calculala que há 1,2 milhão de consumidores sem água.
MODERADAS – De acordo com o Simepar, para esta quarta-feira não estão previstas rajadas de vento mais fortes que as de ontem. As chuvas se afastam e as rajadas de vento seguem moderadas, ocasionalmente fortes.
Os ventos podem ser mais fortes pela manhã na região Sul, na Região Metropolita de Curitiba e no Litoral, com rajadas entre 50 km/h e 70 km/h. O ciclone extratropical situa-se sobre o mar na altura do Rio Grande do Sul e do Uruguai.
“Os ventos tendem a diminuir gradualmente à medida que esse ciclone se dirija ao oceano, mas população deve acompanhar as informações meteorológicas e alertas da Defesa Civil, tomando sempre o cuidado de consultar as fontes oficiais”, afirma o tenente Marcos Vidal, da Comunicação Social da Defesa Civil Estadual. Ele também ressalta que as pessoas podem receber os alertas da Defesa Civil mandando uma mensagem de texto pelo celular (SMS) com o CEP de sua residência para o número 40199.
OCORRÊNCIAS – Segundo o boletim da Defesa Civil, 10 pessoas ficaram feridas, uma em Santa Lúcia e nove em Ubiratã. Muitas árvores caíram sobre vias e residências, causando vários destelhamentos. Em Foz do Iguaçu e em Nova Prata do Iguaçu, 100 imóveis foram danificados, afetando 800 e 400 pessoas em cada cidade, respectivamente, sendo que em Nova Prata 40 pessoas estão desalojadas. Também há pessoas desalojadas em General Carneiro (30), Contenda (7), Fazenda Rio Grande (4) e Pinhais (3).
ATINGIDOS – A lista atualizada de municípios atingidos inclui Antonina, Araucária, Barbosa Ferraz, Bela Vista da Caroba, Candói, Cantagalo, Cascavel, Clevelândia, Contenda, Curitiba, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, General Carneiro, Guarapuava, Lapa, Laranjeiras do Sul, Mandirituba, Manoel Ribas, Maringá, Matinhos, Missal, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Paranaguá, Pérola do Oeste, Pinhais, Pinhão, Piraquara, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Quatro Barras, Reserva, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santa Lúcia, São José dos Pinhais, Telêmaco Borba, Tibagi e Ubiratã.
Sou a favor as arvores, quando não estiver propensas a provocar acidentes. Quando acontece isso e não machuca miguem, a vida segue, mas quando matar pessoas, devemos processar as Prefeituras, por não permitir corta-las antes do acidente. Isto ocorre em todas as cidades, parece que os fiscais torcem por isso. Tenho um imóvel que as raízes da arvore estragou toda calcada, entrou debaixo da construção, sua copa deposita folhas sobre o teto e ainda pode cair sobre o imóvel. Tenho sempre que limpar e gastar com isso, só porque alguém acha importante manter uma arvore velha e podre, poderia tira-la e substituir por outra, mas não adianta pedir socorro, eles nem aparecer e vetam qualquer iniciativa do proprietário do imóvel.