Depois que o comandante-geral do Exército, general Vilas Bôas, mandou o ministro da Defesa, Raul Jungman, catar coquinho e não obedecer sua ordem de punir o general Hamilton Mourão, que defendeu intervenção militar como solução para acabar com a corrupção – outro general se manifesta.
É o general Augusto Heleno, ex-comandante das Forças de Paz no Haiti e agora na reserva, que escreveu nas redes sociais um manifesto de apoio a Mourão. Disse ele no desagravo às ofensas que foram dirigidas ao companheiro de caserna:
“Meu apoio irrestrito ao meu amigo de longa data e respeitado chefe militar. É preocupante o descaramento de alguns políticos, indiciados por corrupção e desvio de recursos públicos, integrantes da quadrilha que derreteu o País, cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável, com 45 anos de serviços dedicados à Pátria. Aconselho que, pelo menos, se olhem no espelho da consciência e da vergonha”.
Exigir desculpas de uma autoridade militar, por falar a verdade. Os grandes vilões desta nação perderam a compostura, quando deveriam estar presos, por condutas inadmissíveis e ilícitas, mas, estão aí, intocáveis com seus foro privilegiados.