Está fazendo exatamente um ano que o então candidato a prefeito de Curitiba, Rafael Greca, afirmou que tão logo passassem as eleições ele abriria os portões de sua chácara em Piraquara para que peritos pudessem verificar se as peças decorativas e móveis que lá se encontram eram as mesmas que desapareceram da Casa Klemtz 20 anos antes, quando de sua primeira gestão como prefeito.
A Fundação Cultura de Curitiba e a Procuradoria Geral do Município haviam constituído comissão de sindicância para apurar as denúncias de que objetos furtados estariam de posse de Greca. As denúncias se baseavam na incrível semelhança entre os registros fotográficos originais do acervo do museu com os mostrados em reportagens e postagens no Facebook do próprio prefeito.
Greca sempre negou que se tratassem das mesmas peças, mas se dispôs a submetê-las a uma perícia autorizada pela Justiça – desde que isto se desse após as eleições de primeiro e segundo turno de 2016. Eleito, o assunto foi esquecido. Nem mais se fala da existência da sindicância.
É sempre assim, depois que assumem fazem o que bem entendem. O que ficou atrás são peças e decorações passadas de mãos.
E alguém imaginava que a tal chácara fosse aberta?
Isso é mais uma promessa de campanha que não foi cumprida