O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, foi o mais tietado dos empresários paranaenses para figurar nas chapas majoritárias que disputam as eleições no estado. Filiado e líder informal do PRB, partido que reúne principalmente as correntes evangélicas, foi citado primeiramente como provável candidato a vice de Osmar Dias – mas bem antes de o candidato do PDT desistir da disputa, Campagnolo não resistiu ao assédio de Ratinho Jr. e se aproximou do seu grupo.
Durante os meses que antecederam o registro da chapa, Campagnolo figurava como o candidato preferencial a vice. Foi um dos articuladores que, junto à direção nacional do partido, levou o PRB a integrar a coligação de Ratinho Jr. e, indiretamente, a contribuir para a adesão do PSC ao presidenciável Alvaro Dias (Podemos), fato decisivo para o apoio manifestado pelo senador a Ratinho Jr., em detrimento da candidatura do irmão Osmar Dias, levada à inviabilização e consequente retirada do único nome que, àquela altura, poderia ameaçar o favoritismo do candidato do PSD.
Em meio a estes fatos, eis que surge um dossiê relatando supostas irregularidades em negócios das indústrias de confecção de Campagnolo. A origem do dossiê sempre foi conhecida e atendia a interesses obscuros de um parlamentar da região Sudoeste, antigo aliado de Beto Richa e que, contrariando a orientação do próprio partido de apoiar a reeleição de Cida Borghetti (PP), quis levar o PSDB a se aliar a Ratinho Jr.
Ratinho Jr. foi documentalmente cientificado da falsidade do conteúdo e manteve o nome de Campagnolo como opção preferencial em relação aos outros dois pretendentes – o ex-secretário da Agricultura Anacleto Ortigara e o presidente da Fecomércio, Darci Piana.
O presidente (então licenciado) da Fiep só ficou sabendo que tinha sido alijado da posição de vice quando soube pela imprensa do anúncio de que Darci Piana seria o vice da chapa. Também pela imprensa soube que a vaga de candidato a senador – outra opção que lhe era oferecida – seria ocupada por Oriovisto Guimarães (Podemos), indicado por Alvaro Dias. Ele não foi procurado por Ratinho nem por nenhum dos coordenadores da campanha; não ouviu justificativas nem recebeu agradecimentos pela contribuição que já havia dado.
De volta à presidência da Fiep, mantém a neutralidade institucional da entidade, mas, pessoalmente, já fez outra opção política – a de contribuir para levar a disputa pelo governo estadual para o segundo turno. Isto é, torce pelo crescimento de João Arruda (MDB) e Cida Borghetti (PP) para dar aos eleitores o oportunidade de acompanhar o confronto direto entre apenas dois candidatos.
Quer algo mais tucano que isso? Subir no murão, se comprometer com 2 ao mesmo tempo e ainda nas horas vagas, conversar com Deus?
E se este é o lider, faço ideia dos liderados.
A disputa é entre o atraso a mil por hora ou o trasao na velocidade da luz. Não ha salvação pro Pr nas mãos desta tropa. O richa não ensinou isso o bastante? Precisam de mais 4 para comprovar a tese?
Proponho o novo que é voto no 13 pra resolver o problema e acabar com a farra dos boys, tipo richa, ratazaaninha arruda e o escambau, que somados não dão meio Rosinha.