Campagnolo manteve a lucidez na questão do pedágio

(por Ruth Bolognese) – As lideranças empresariais do Paraná tiveram reações diferentes sobre o Pedágio nesses 20 e poucos anos de altas tarifas. Brigaram, desistiram, voltaram a brigar, sugeriram mudanças, mas não obtiveram nenhuma vitória.

As poderosas Faep (Federação da Agricultura) e Fetranspar (dos Transportes) chegaram ao ponto de defender a prorrogação dos contratos por mais 25 ou 30 anos desde que se baixassem as tarifas. Uma insanidade que deixaria o Paraná à mercê das atuais concessionárias por meio século.

Nesse processo, a única liderança empresarial paranaense que nunca arrefeceu foi o presidente da Federação das Industrias (Fiep), Edson Campagnolo, irredutível na defesa da redução de todas as tarifas em vigor. À frente da Fiep, Campagnolo fez vários estudos comparando tarifas cobradas por outros estados, muito mais baixas, e que, mesmo assim, eram viáveis. E mostrou o impacto das tarifas paranaenses no bolso do empresário e no Custo Paraná.

Mas, mesmo mantendo a coerência, na maioria das vezes ficou sozinho na luta.

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