O presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao lado do vice general Hamilton Mourão, foi diplomado no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante o Hino Nacional, Bolsonaro não cantou, mas se emocionou e enxugou as lágrimas ao receber de Rosa Weber o diploma confirmando sua eleição. A diplomação é o último procedimento antes da posse.
Em seu discurso, Bolsonaro agradeceu o apoio da família e de aliados, disse que a eleição marcou o início de um “novo tempo” e firmou um compromisso “de amor à pátria e compromisso de um presente de paz e futuro mais próspero”, segundo a cobertura do UOL.
A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a filha do casal, Laura, e três filhos do presidente eleito — o senador eleito Flávio (PSL-RJ), o deputado federal Eduardo (PSL-SP) e o vereador Carlos (PSC-RJ) — se sentaram na primeira fila. Michelle gravou o evento num smartfhone.
Além da ministra Rosa Weber, estiveram presentes na cerimônia os outros membros do TSE, o ministro Luiz Fux, como representante do STF (Supremo Tribunal Federal), Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, Eunício Oliveira (MDB), presidente do Senado, Claudio Lamachia, presidente da OAB, e Raquel Dodge, procuradora-geral da República. A entrada do presidente eleito e de Mourão no subsolo do TSE em Brasília foi saudada por alguns gritos de “mito” pelos presentes na plateia.
No discurso, o presidente eleito pediu a “confiança” daqueles que não votaram nele e afirmou que irá governar “em benefício de todos, sem distinção de origem social, raça, cor, sexo ou religião”. Bolsonaro repetiu as bandeiras e sua época de campanha: “Não mais à corrupção, não mais à violência, não mais às mentiras, não mais à manipulação ideológica”, disse, afirmando que seu “dever” é transformar “anseios históricos” da população brasileira, afirmando que seu “dever” é transformar “anseios históricos” da população brasileira, como segurança pública, combate ao crime e respeito ao mérito, em realidade.
“Vivenciamos um novo tempo. As eleições revelaram uma re As eleições revelaram uma realidade distinta das práticas do passado. O poder popular não precisa mais de intermediação e de práticas do passado, afirmou, mencionando que as novas tecnologias permitiram uma relação “direta” entre o eleitor e seus representantes.
O presidente eleito encerrou seu discurso dizendo que, em sua gestão, “vamos resgatar o orgulho de ser brasileiro” e também pelas cores da bandeira e do hino nacional. “O Brasil deve estar acima de tudo. Que Deus abençoe nosso país e os brasileiros”.