O presidente Jair Bolsonaro deposita agora no Supremo Tribunal Federal (STF) sua esperança de que a Polícia Federal ganhará autorização para quebrar os sigilos do advogado Zanone Manuel de Oliveira Jr., defensor do homem que o esfaqueou naquele 6 de setembro de 2018 em Juiz de Fora. Bolsonaro espera que, com isto, serão descobertos quem paga os honorários do profissional e quem são os possíveis mandantes do crime de que foi vítima.
A legislação protege a advocacia de investigações do gênero e, por isso, a PF foi impedida de bisbilhotar computadores, contas bancárias e documentos de Zanone. O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região que, nesta quinta-feira (3), se julgou incompetente para decidir sobre a queda dos sigilos, decidiu remeter o caso para o Supremo.
Na sua live das quintas-feiras pelo Facebook, Bolsonaro insinuou ontem que Zanone não seria apenas advogado de Adélio, mas cúmplice do criminoso. Isto porque as investigações iniciais teriam encontrado indícios de que Zanone teria sido contratado antes (e não depois) do episódio. Quem o teria contratado? A resposta a esta pergunta levaria à descoberta dos mandantes, supõe Bolsonaro.
Bolsonaro já deixou claro que até às investigações iniciais violaram a advocacia.
O dono da Havan veio a público para informar que pagaria os advogados do réu que destratou um parlamentar do PT, entretanto seria um absurdo atribuir a ele a conduta do réu. Aliás se o Adélio não tivesse advogado, o próprio Estado pagaria um advogado e nem por isso o pagador seria suspeito de crime!!! Chega dessa insanidade Aras…
Tem preguiça mental até de mandar a Polícia Federal investigar o advogado. Se não quiser que a Federal o investigue mande seus vizinhos milicianos investigaram