Bolsonaro e o filho Flávio se reúnem com o corregedor da Justiça

O senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), que figura como investigado no caso Queiróz, esteve nesta quinta-feira (30) ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), numa reunião com o ministro Humberto Martins, que é corregedor nacional de Justiça.

Sendo corregedor nacional de Justiça, cabe ao ministro Humberto Martins, que integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ), “receber reclamações e denúncias de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários auxiliares, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados”.

Nesta semana, o senador Flávio propôs a terceira medida judicial contra a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre supostas práticas de crimes em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A peça da defesa de Flávio Bolsonaro, mantida sob sigilo, têm argumentos semelhantes aos apresentados pela defesa de Fabrício Queiroz. O trabalho da Justiça e do Ministério Público em relação ao caso tem sido alvo constante de críticas do senador e do clã Bolsonaro.

Questionada sobre o assunto tratado na agenda, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que o encontro tratou “da entrega de convite ao presidente para participação no 1º Fórum Nacional das Corregedorias – Fonacor, no dia 26 de junho”. A Secretaria Especial de Comunicação Social não deu detalhes sobre os motivos que levaram à participação do senador, já que o evento é organizado pelo Judiciário. O encontro ocorreu às 16 horas, no Palácio do Planalto. Apesar do convite, Bolsonaro não comparecerá ao fórum das corregedorias, realizado em Brasília, pois estará em deslocamento para o Japão, onde participará da cúpula do G20 em Osaka, nos dias 28 e 29 de junho.

1 COMENTÁRIO

  1. A situação que o filho vive é quase insustentável. Esperamos que não exista recaída dos avanços de combate aos desvios de condutas. Assim como Abraão, que passou pela prova de sacrificar o próprio filho, e justificar sua fé. A fé do Sr. Bolsonaro estaria a altura de sacrificar o filho para o bem do Brasil, visto que seria um feroz combatente da doença tóxica e o seu maior mote de campanha, ou elegemos um personagem do mundo virtual, redes sociais.

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