Bolsonaro diz preferir que filho fique no Brasil para ‘pacificar’ PSL

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa segunda-feira (21) preferir que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho dele, permaneça no Brasil para “pacificar” o PSL, partido ao qual os dois são filiados. Eduardo assumiu a liderança do partido na Câmara dos Deputados no lugar do Delegado Waldir (GO), que estava no cargo deste o início do ano. Bolsonaro deu a declaração em Tóquio (Japão).

“O Eduardo vai ter que decidir nos próximos dias, talvez antes de eu voltar ao Brasil, se ele quer ter seu nome submetido ao Senado para a embaixada ou não. Porque agora, se ele firmar, no meu entendimento não vou interferir porque se der certo, tudo bem, se der errado: ‘Pô, pai, qual é’. Vai ter que decidir se quer se submeter ou não”, disse o presidente.

Questionado, então, o que é mais “estratégico”, Bolsonaro respondeu: “No meu entender, ele ficar lá, ficar no Brasil. Ficar no Brasil, pacificar o partido dele, ver o que pode [inaudível] teve gente ali que foi para o excesso.”

A indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada ainda não foi formalizada pelo presidente da República. Se confirmada, precisará ser aprovada pelo Senado. Até então, Bolsonaro vinha afirmando que, mesmo com a crise no PSL, a decisão de indicar Eduardo para a embaixada esta a mantida;

Agora, o presidente já pensa em um novo nome para o principal cargo da diplomacia brasileira em Washington, conforme declarou.

“Nós, logicamente, temos lá um bom [nome]… na função atualmente nos Estados Unidos. Quem que é o…? É o Nestor Forster [encarregado de Negócios do Brasil nos Estados Unidos]. O Nestor Foster é um bom nome. Obviamente, o Eduardo desistindo de que eu mande o nome dele pro Senado, tendo em vista a importância que tá ganhando na política dentro do partido, o Forster é um bom nome para ser consolidado lá”, disse. (Do G1).

3 COMENTÁRIOS

  1. Papai sabe que sairia muito cara a manutenção da indicação do filhinho para a embaixada. O dinheiro que estava destinado para comprar apoio no Senado deve ter sido usado para “convencer” o líder do PSL a sair do cargo, para que o zero-qualquer-coisa assumisse.

    E viva a velha política, taokey?

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