Bolsonaro diz a pastores que pediram linha de crédito: o coronavírus “não é isso tudo que estão pintando”

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (2), em conversa com pastores de Minas Gerais, que foram pedir linha de crédito para pagar aluguel de igrejas, que o coronavírus “não é tudo isso que estão pintando,  até porque o Brasil tem temperatura diferente”. E acrescentou que desconhece qualquer notícia de hospital que esteja lotado, citando um no Rio de Janeiro, que teria 200 leitos de UTI para cuidar de pacientes com covid-19 e apenas 12 ocupados.

A conversa ocorreu na portaria do Palácio da Alvorada após voltar do Planalto. Normalmente, o presidente vai para o Alvorada por volta das 18 horas. Os pastores que esperavam Bolsonaro no cercadinho em frente à portaria disseram ter vindo de Monte Sião (MG).  Eles relataram dificuldades das pequenas igrejas para pagar aluguel e outras despesas e pediram uma linha de crédito para as entidades religiosas.

Governadores – O presidente nada falou sobe o pedido, mas criticou novamente os governadores que impuseram quarentenas, especialmente o de São Paulo, João Doria.  “Vocês sabem a minha posição desde o começo”, disse o presidente aos religiosos.  “A segunda onda, do desemprego, vai ser terrível. E o governador Doria gravou vídeo dizendo que sou responsável pela queda de arrecadação no estado dele. Ele tem que ter uma forma para começar a desfazer o que ele fez de excesso. Não vai cair no meu colo essa responsabilidade”, afirmou. (Metrópoles).

 

4 COMENTÁRIOS

  1. Impressão minha, ou esse cara está querendo a toda hora “cavar um pênalti”, ou talvez a própria expulsão? O “pênalti” seria conseguir fechar tudo para reinar absoluto, hipótese remota, pois corre que já teria sido enquadrado pelos generais próximos ao poder. E a própria expulsão seria para cair fora antes que a tragédia sanitária e econômica tome proporções de calamidade, e assim ele deixa o abacaxi pro sucessor descascar. Façam suas apostas. Eu acho mais provável que esteja querendo sair mesmo, imaginando voltar ao poder mais tarde, “nos braços do povo”.
    Sabem o que? Viajei! É insanidade mesmo. Não há método. Só loucura.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui