O presidente Jair Bolsonaro disse nesta tarde de domingo (5), ao receber um grupo de evangélicos no Alvorada, que pretende “usar a caneta” para demitir “algumas pessoas do meu governo subiu à cabeça deles, estão se achando… eram pessoas normais, mas de repente viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora deles não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles. A minha caneta funciona e não tenho medo de usar a caneta”.
O presidente preferiu não citar nomes, mas “sem querer dar dicas, as pessoas estão acompanhando” a referência mais plausível no momento leva ao nome do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com quem, como já disse, “anda se bicando”. Cada frase do curto discurso era seguida de manifestações da platéia – “amém”, repetiam seus apoiadores.
Bolsonaro disse que, quando chegou ao governo, tentou montar um bom ministério, mas errou em alguns casos e eles foram logo afastados. Agora, diante de um novo inimigo, o vírus, que traz fome, caos, desemprego e mortes, chegou a hora de usar novamente a caneta.
Tá louquinho pra ser afastado do poder, não sabe mais o que fazer pra se afastar do problema. Mas vai ficar lá, sem mandar em nada, e de castigo, tenente. Se não podia, por que veio?