A vereadora Indiara Barbosa (Novo) protocolou requerimento na Câmara Municipal de Curitiba questionando o andamento das obras de reforma de algumas unidades básicas de saúde do município. A parlamentar pede mais informações acerca do processo licitatório, dos contratos e do cronograma da reforma da Unidade de Saúde Atuba, localizada no Bairro Alto.
A vereadora cobra também agilidade da Prefeitura de Curitiba para reabertura das unidades de saúde que estão com as obras atrasadas no município. Das cinco unidades de saúde que estão em reforma atualmente, Vila Machado (Pinheirinho), Camargo (Cajuru), Estrela (Portão), Bacacheri (Boa Vista) e Atuba (Boa Vista), quatro estão com os trabalhos de execução atrasados. A previsão inicial é que as obras seriam concluídas no ano passado, depois o município estendeu o prazo para março e agora sinaliza o término das reformas para o fim de abril.
Todas estão fechadas temporariamente para a realização dos serviços, enquanto isso a rotina dos moradores é buscar atendimento em outras unidades de saúde, algumas distantes e localizadas em bairros vizinhos.
A vereadora visitou algumas unidades de saúde que estão sendo reformadas, e constatou atrasos na execução dos serviços. Ela explica que o trabalho de fiscalização começa com a coleta e apuração de dados no Portal da Transparência do Município, e depois ocorre a visita técnica para apurar como estão sendo executadas as obras no local. “Em nosso processo de fiscalização identificamos o processo licitatório da obra, considerando o papel de fiscalização dos vereadores, previsto na Constituição Federal. Nesse trabalho foi possível apurar que algumas obras já deveriam ter sido entregues no ano passado, e, no entanto, ainda não foram concluídas.
De acordo com a prefeitura, em 2023, o município investiu R$ 3,9 milhões em reformas de dez unidades de saúde, atualmente cinco estão em obras no momento: Vila Machado (Pinheirinho), Camargo (Cajuru), Estrela (Portão), Bacacheri (Boa Vista) e Atuba (Boa Vista). Cinco precisaram ser temporariamente fechadas para a realização das obras. Esse fechamento temporário não significa falta de assistência segundo o município, pois os usuários são encaminhados para outras unidades.