A Assembleia do Rio acaba de revogar a prisão preventiva e o afastamento do mandato do presidente da Casa, Jorge Picciani, e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.
A decisão de devolver o mandato aos deputados deve ser questionada pelo Ministério Público Federal. Ao decidir pela prisão, o Tribunal Regional Federal considerou o afastamento “automático”. Há divergência se a Alerj tinha poder para discutir sua devolução.
Os três deputados da cúpula do PMDB-RJ se entregaram à Polícia Federal nesta quinta (16) logo após a decisão do TRF de prendê-los em flagrante. Eles foram alvos da Operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de cerca de R$ 500 milhões a políticos feitos por donos de empresas de ônibus.
Pesou na decisão dos cinco juízes, que decidiram pela prisão por unanimidade, a articulação dos deputados para nomear Albertassi conselheiro do TCE. Caso ele tomasse posse do cargo, o inquérito seria transferido para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que foi entendido como uma forma de atrapalhar a investigação.
Todo esse quadro é muito grave. As laranjas podres que o Supremo vem deixando pelo caminho estão contaminando a federação como um todo. O status e as cifras da corrupção são monstruosas. A resistência dos corruptos nos cargos e mandatos públicos é sem constrangimento algum! No que tudo isso vai dar?
Não venham com esta de que no “Rio é assim”. O Rio é o Paraná amanhã, basta que o combativissimo, trabalhador e sempre eficiente MP PR faça sua parte e indicie o traiano na Quadro Negro e , ai que delirio, a PF o prenda..todos sabemos o resultado , né.
Agradecimentos à firme e focada carmen lúcia que libertou geral…