Assembleia do Paraná vive dias de tormenta e pânico

(por Ruth Bolognese) – A prisão do ex-governador Beto Richa e seu grupo teve um efeito imediato e de primeiro grau no ambiente da Assembleia Legislativa do Paraná. Acabou o sossego. Os aliados de primeira hora do tucano nos últimos 8 anos, alguns deles já notificados para se explicarem ao Ministério Público sobre os desvios de dinheiro das escolas públicas – dentre eles o presidente da Casa Ademar Traiano – vivem dias de tormenta.

Um simples telefonema pode gerar uma crise. Na última sexta-feira, por exemplo, um jornalista de Brasília ligou para a presidência da Assembleia querendo saber se havia alguma ordem de prisão contra o deputado Ademar Traiano. Era apenas a busca de uma informação gerada por um boato, comum nos ambientes políticos antes do final do semana.

Mas o assessor ligou desesperado para Traiano, que fazia campanha no interior do estado, contando sobre o telefonema do jornalista. Dadas as explicações necessárias, todo mundo respirou aliviado.

Nunca, na história recente do Paraná, houve uma contaminação tão grande entre as denúncias e prisões de políticos e a campanha eleitoral. Por enquanto, o eleitor só observa.

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