(por Ruth Bolognese) – O procurador geral Rodrigo Janot conseguiu reverter o maior erro de conhecimento público da Lava Jato nesses três anos ao pedir a prisão do açougueiro adúltero e sem caráter nenhum Joesley Batista.
Agora, falta o juiz Sergio Moro reconhecer que agiu como um politiqueiro de marca maior ao divulgar a gravação do áudio daquela conversa da presidente Dilma, onde o “Bessias” foi levar o termo de posse ao então indicado ministro-chefe da Casa Civil, ex-presidente Lula.
O terceiro equívoco foi aquele power-point de ensino médio – pela ingenuidade e pela gravidade irresponsável – que o procurador-chefe da Lava Jato Deltan Dallagnol apresentou para incriminar o ex-presidente Lula como o pai de todas as malandragens. Até pode ser mesmo, como os fatos vêm mostrando, mas naquele momento Dallagnol fez mais acrobacias do que o Cirque de Soleil para colocar Lula como chefão.
Nenhum equívoco, porém, desde que corrigidos, reduz a importância dos trabalhos da Lava Jato, é bom frisar.