As primeiras damas do Paraná nunca decepcionam

(por Ruth Bolognese) – A história do Paraná, se fosse mostrada através das primeiras-damas que passaram pelo Palácio Iguaçu, seria mais bonita, elegante, ajuizada, corajosa, simpática, comovente e sincera.

De Flora Munhoz da Rocha, a mais emblemática, mulher de Bento Munhoz da Rocha, que costurava os próprios vestidos para as recepções palacianas, de saias rodadas e belíssimos, até os dias atuais, todas elas brilharam, a seu modo e jeito, e deixaram boas lembranças.

O assunto veio à tona pelas declarações da atual primeira dama, Fernanda Richa, nesse final de semana, quando lhe perguntaram se poderia sair candidata a prefeita de Curitiba, cidade onde nasceu, cresceu, casou e trabalhou, com sucesso, na área social por conta da carreira do marido.

Sem os trejeitos e maneiras dos marmanjos que, doidos para sair candidatos a qualquer coisa, se escondem sob mil argumentos, ela foi papo reto: “será preciso, antes de tudo, combinar com o povo”. Mais elementar do que isso, só o caro Watson do detetive inglês.

Que não nos ouçam as inteligências do marketing político que cercam o marido de Fernanda, mas ela passa mais sinceridade e objetividade do que ele. E passa, também, a impressão que na química do casal, é quem segura as pontas, tem juízo e pé no chão. É muito mais rica, e obviamente, foi muito mais cuidadosa com o dinheiro da família do que ele com o caixa do Tesouro público.

Memoráveis primeiras damas! Sem defender aqui os privilégios do gênero, dá pra imaginar que se fôssemos governados por elas, ao invés deles, não teríamos uma rima, como diria o poeta maior. Mas, talvez, as soluções.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui