Os mais de 200 votos da bancada ruralista, uma das mais poderosas do Congresso, têm recebido tratamento especial do peemedebista, agora denunciado por organização criminosa e obstrução de Justiça. Para barrar a segunda acusação, Temer tratou de providenciar
- a portaria que afrouxa a fiscalização do trabalho escravo
- um decreto que autoriza a conversão de multas em prestação de serviços para agricultor que desrespeitar a legislação ambiental.
- desconto de 60% sobre as multas a quem aderir aos termos do decreto.
A votação da Câmara que deve livrar Temer pela segunda vez está prevista para a sessão plenária de quarta-feira (25), em um ambiente de crise política, fissuras profundas na base aliada e desgaste institucional.
Ambientalistas se unem à oposição e dizem estar clara a barganha por votos por meio de medidas para agradar setores poderosos, que devem cerca de R$ 4,6 bilhões em multas aplicadas por órgãos ambientais federais ainda não pagas e não judicializadas.