Arquivada  sindicância sobre sumiço das obras da Casa Klemtz

Informa o site Plural, em reportagem de Alexsandro Ribeiro, que a  Procuradoria-Geral de Curitiba (PGM) arquivou a sindicância que investigava a conexão entre o sumiço de móveis e peças antigas da Casa Klemtz, localizada no Bairro Fazendinha, e obras que aparecem em fotos da chácara do prefeito Rafael Greca (DEM), em Piraquara. O caso ganhou repercussão em 2016, após uma denúncia publicada em reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Então candidato à prefeitura da capital paranaense, Greca conseguiu na Justiça, na época, a suspensão do processo. Dois anos depois, um lado indicando ue as peças na chácara não são as mesmas do acervo e a prescrição sobre o caso do sumiço das obras levaram a PGM a colocar uma pá de cal no caso. Os móveis, contudo, continuam com paradeiro desconhecido.

Construída ao final do século 19 no bairro Fazendinha, a Casa Klemtz pertence hoje ao município como Unidade de Interesse de Preservação (UIP). O imóvel, projetado com linhas neoclássicas, foi comprado pela prefeitura em 1995, juntamente com 29 móveis, como piano, camas, mala e livros. Doze destes itens que integravam o acervo, administrado pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), foram dados como desaparecidos. À época, Rafael Greca era prefeito de Curitiba, na gestão que durou de 1993 a 1996.

Duas décadas depois, uma cristaleira e dois lavatórios que apareciam como coadjuvantes em fotos na página pessoal de Grecaforam o pivô de uma acusação de que as peças seriam as mesmas desaparecidas do acervo da Casa Klemtz. Em setembro de 2016, com base em um laudo que indicava similaridade entre as peças e as obras nas fotos encontradas na rede social, a Prefeitura abriu sindicância para investigar o caso. A gestão do município, à época, estava nas mão de Gustavo Fruet (PDT), adversário de Greca nas eleições municipais.

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