Diz a Folha de S. Paulo, com base em pesquisa Datafolha, que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro mantém-se estável na semana seguinte à prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor da família, principalmente do senador Flávio Queiroz. De acordo com a sondagem,
Bolsonaro manteve sua aprovação em 32%, o mesmo índice registrado no fim do mês passado (33%). Já a rejeição é de 44%, ante 43% da rodada anterior. Por sua vez, os que avaliam Bolsonaro como regular estacionaram nos 23% (eram 22%).
O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone terça (23) e quarta-feira (24). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A estabilidade contrasta com a tensão política decorrente da prisão de Queiroz, O caso, contudo, tem grande potencial destrutivo, segundo o Datafolha. A aprovação de Bolsonaro cai para 15% entre aqueles que acham que o presidente sabia onde Queiroz se escondia até ser preso no dia 18. Esse é o índice de popularidade considerado crítico na política para a abertura de processos de impeachment. O rejeitam mais jovens (16 a 24 anos, 54%), detentores de curso superior (53%) e ricos (renda acima de 10 salários mínimos, 52%).
Moradores do Sul do País, reduto bolsonarista, aprovam mais o presidente: 42% o acham ótimo ou bom.
Na mão contrária, pessoas de 35 a 44 anos (37%), empresários (51%) e os que sempre confiam em Bolsonaro (92%) são os mais satisfeitos com a gestão do presidente.