Após demitir Alvim, Bolsonaro repudia nazismo

O presidente Jair Bolsonaro comunicou a demissão do secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, no início da tarde desta sexta-feira (17). Alvim centralizou uma severa crise após usar trechos de discurso do ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

“Comunico o desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência”, destaca nota oficial do presidente.

Bolsonaro repudiou a fala e reafirmou o compromisso com a comunidade judaica. “Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum”, finaliza o texto.

Alvim usou trechos do discurso de Goebbels  feito em maio de 1933. “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou

O secretário afirmou ainda que “ao país a que servimos só interessa uma arte que cria a sua própria qualidade a partir da nacionalidade plena”. “Queremos um cultura dinâmica e, ao mesmo tempo, enraizada na nobreza dos nossos mitos fundantes. Pátria, família, a coragem do povo e a sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas”, emendou.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Recruta Zero fazendo o que ele sabe: recuando depois que viu que deu m…

    Como assim? Li hoje que ele disser que quem é de “esquerda” não é gente.

    Hitler pensava o mesmo tanto que alem dos judeus , perseguiu e mandou pros campos de concentração quem lhe fazia oposição.

    Agora é tarde. Quem entupiu o governo de nazistas não foi o PT.

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