Após 15 anos, sai sentença do caso Copel/Adifea

Quinze anos depois dos fatos, a Justiça (ainda em primeira instância) concluiu na semana passada um dos mais rumorosos escândalos de lavagem de dinheiro ocorridos no Paraná. Foi em 2002, governo Jaime Lerner, quando o engenheiro Ingo Hubert ocupava simultaneamente os cargos de secretário estadual da Fazenda e presidente da Copel, que foi descoberto um esquema de troca de créditos tributários envolvendo a Copel e a organização paulista Adifea, que atuava como “laranja” de uma terceira parte.

Entre os reus da ação penal figura também Alberto Youssef, que há 15 anos dava seus primeiros passos na carreira de doleiro e intermediário de esquemas de lavagem.

De acordo com as investigações, a Adifea teria sido contratada sem licitação pela Copel para prestação de serviços. Após o pagamento que envolveu milhões de reais, os valores teriam sido pulverizados, retirados por saques em espécie ou repassados a várias empresas, entre elas a Embracon, que teria recebido cerca de R$ 16,8 milhões pelo esquema. A ação penal referente ao caso que ficou conhecido como Copel/Adifea tramita na Justiça Estadual.

No último dia 19, a juíza Sayonara Sedano, da 2.ª Vara da Fazenda Pública, condenou os seguintes:

  • INGO HENRIQUE HUBERT
  • SÉRGIO LUIS MOLINARI
  • MAURICIO SILVA
  • ROGÉRIO FIGUEIREDO VIEIRA
  • ALBERTO YOUSSEF

Por outro lado, foram absolvidos os reus

  • JOSÉ CID CAMPELO FILHO (então chefe da Casa Civil de Lerner)
  • KARLA PATRICIA POLLI DE SOUZA
  • DESIRÉE DO ROCIO VIDAL
  • NAHUM JOSÉ DE MOURA FERES

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