O senador Alvaro Dias criticou a retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do âmbito do Ministério da Justiça, assim como as restrições aos auditores da Receita Federal para investigar atos ilícitos. As medidas foram incluídas pela Câmara dos Deputados na Medida Provisória 870 que estabelece a organização básica dos órgãos da presidência da República e dos ministérios.
Ele espera que essas medidas sejam revistas pelo Senado, quando apreciar a MP na próxima terça-feira (28) e já apresentou um destaque para votação em separado desses dois itens. Alvaro considera especialmente graves as restrições aos auditores da Receita, porque teriam caráter retroativo, possibilitando a anulação de processos decorrentes da Operação Lava Jato e de outras ações contra a corrupção.
— E certamente nós estaremos contribuindo para o aprimoramento do processo democrático se nós atendermos aqui às aspirações legítimas e maiores do povo brasileiro, fazendo a leitura correta das prioridades eleitas pela população. E, sem dúvida, o combate à corrupção é a prioridade número um — disse.