As últimas novidades na política paranaense, principalmente as relacionadas às eleições municipais em Curitiba, levaram o Centro Cívico da capital paranaense a uma conclusão: o deputado estadual Alexandre Curi (PSD) não pode viajar.
Visto como principal articulador do tabuleiro eleitoral para outubro, Alexandre Curi trabalha ativamente na montagem da chapa de Eduardo Pimentel (PSD) à Prefeitura de Curitiba, mas mantém diálogo próximo com outros nomes que se colocam como pré-candidatos, como Ney Leprevost (União) e Beto Richa (PSDB), na tentativa de construção do melhor cenário político para manter unido todo o grupo que esteve junto na reeleição do governador Ratinho Junior (PSD).
Nesta semana, no entanto, Curi está na Ásia, e nada pôde fazer para evitar duas movimentações inesperadas de Leprevost e Richa. Ney viu todos os oito vereadores de seu partido pedirem desfiliação na abertura da janela partidária, depois de ameaçar expulsá-los. Richa foi a Brasília para filiar-se ao PL e tornar-se o pré-candidato de Jair Bolsonaro à Prefeitura de Curitiba, numa atitude que surpreendeu tanto seus aliados históricos quanto os bolsonaristas do Paraná, que, inclusive, já iniciaram ofensiva para reverter a manobra. As cabeças do Centro Cívico são unânimes ao afirmar que, com Curi em Curitiba, as duas situações seriam evitadas.
Com isso, o apelo é um só na Praça Nossa Senhora de Salete: Alexandre Curi, não tire os pés do Paraná até 6 de outubro.