A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, o ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor de Alckmin, pelos crimes de caixa dois eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, eles receberam propina da Odebrecht para favorecer a empreiteira em contratos do Rodoanel e da Linha 4 do Metrô de São Paulo. As investigações fazem parte da Lava Jato e foram iniciadas a partir das delações premiadas de executivos do Grupo Odebrecht.
A PF informou que, além das delações, juntou ao inquérito documentos dos investigados, extratos bancários, gravações de ligações telefônicas e de conversas pelo Skype, além de documentos que comprovam a formação de cartel pelas empreiteiras que participaram das obras delatadas pelos executivos da Odebrecht.
O indiciamento é a parte final do relatório sobre a conclusão das investigações policiais. Agora, tudo será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral de São Paulo, que decidirá quais serão os próximos passos.
Foi também por causa de propina em contratos do Rodoanel de São Paulo que o MPF denunciou o senador José Serra (PSDB), ex-prefeito e ex-governador de São Paulo. (O Antagonista).