Adriano Massuda é o novo secretário-executivo do Ministério da Saúde

O médico sanitarista Adriano Massuda, ex-secretário de Saúde na gestão de Gustavo Fruet (PDT), foi nomeado para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão do ministro Alexandre Padilha. Com uma carreira ligada à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), Massuda reforça o perfil técnico da pasta e assume o desafio de coordenar as ações estratégicas da saúde pública no país.

Massuda é formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde iniciou sua trajetória voltada à saúde coletiva e à formulação de políticas públicas. Especializou-se em Medicina Preventiva e Social e Administração em Saúde, aprofundando seus estudos sobre gestão e planejamento do SUS. Sua formação foi complementada com um doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com ênfase em Política, Planejamento e Gestão em Saúde.

Atualmente, Massuda é professor na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e coordenador do FGV-Saúde, centro dedicado a estudos sobre planejamento e gestão no setor. Sua experiência acadêmica é amplamente reconhecida, com diversos estudos e publicações voltados à melhoria do SUS e à gestão eficiente dos recursos públicos destinados à saúde. Além disso, atuou como consultor de organismos internacionais em projetos voltados à saúde pública, ampliando sua experiência com modelos de gestão em diferentes contextos.

Agora como secretário-executivo, Massuda assume um papel ainda mais estratégico na estrutura do Ministério da Saúde. Caberá a ele coordenar a execução das políticas definidas pela pasta, garantir que as diretrizes sejam implementadas de forma eficiente e fortalecer a relação entre o governo federal, estados e municípios para viabilizar ações integradas no setor da saúde.

Entre os desafios que enfrentará, destacam-se a necessidade de reduzir as longas filas para atendimentos especializados, melhorar a gestão dos recursos financeiros do SUS e ampliar os programas de capacitação para profissionais de saúde. Além disso, terá que lidar com a pressão por investimentos em infraestrutura hospitalar e inovação tecnológica, pontos considerados cruciais para modernizar a rede pública e torná-la mais acessível e eficiente. (Da Revista Fórum; Foto: Rodrigo Juste Duarte/UFPR).

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui