Acusadores do médium Maury Cruz se tornam réus

O Tribunal de Justiça acatou queixa-crime contra Gladiomar Saade de Castilhos e Leonardo Armindo Borges de Castilhos – mãe e filho que moveram campanha contra o médium Maury Rodrigues da Cruz, diretor da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE), com sede em Curitiba, acusando-o de crimes de violação sexual mediante fraude e estelionato. Eles agora passam a responder como réus em processo criminal por crime de difamação.

Por unanimidade, os desembargadores que compõem a 2.ª Criminal do Tribunal de Justiça cassaram uma decisão do juiz titular da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, Plínio Augusto Penteado, que havia se recusado a receber a queixa-crime apresentada pelos defensores de Maury contra Gladiomar e Leonardo.

O voto do relator, juiz-substituto de 2.º Grau Mauro Bley Pereira Jr., acompanhado pelos desembargadores Laertes Ferreira Gomes e Luiz Carlos Xavier, reconhece que mãe e filho alimentaram rumores de que Maury Cruz praticava abusos sexuais contra jovens que frequentavam sessões de cura e aos quais dava assistência espiritual. As acusações se enquadram no artigo 139 do Código Penal que define crime de difamação:

Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

A decisão do TJ determina ao juiz da 13.ª Vara Criminal para que aceite a queixa-crime e dê prosseguimento ao processo. A informação foi compartilhada em grupos de WhatsApp por amigos de Maury Cruz com este texto:

A 2a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná entendeu, por unanimidade, haver indícios de materialidade e de autoria de crime cometido contra a honra do Prof. Maury, e determinou o recebimento da queixa-crime contra Gladiomar Saade de Castilhos e Leonardo Armindo Borges de Castilhos.

Isso não significa que eles tenham sido condenados, mas que responderão, como RÉUS, um processo criminal, no qual será apurado o cometimento do crime de difamação, em razão dos atos praticados (divulgações de mensagens, vídeos, etc., ofensivos à honra do Prof. Maury).

Esta informação no grupo não tem o intuito de atacá-los, mas de mostrar que a justiça tem o seu tempo e que as coisas estão se encaminhando como têm que ser!

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui