Professores de educação física e alunos reagiram na noite deste sábado (12) às medidas decretadas pelo prefeito Rafael Greca que, à tarde, determinou o fechamento das academias. Dezenas de manifestantes se concentraram em frente ao prédio em que mora o prefeito, na avenida Vicente Machado, para fazê-lo ouvir que “academia é saúde”.
A manifestação foi pacífica, mas viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar cuidaram para evitar excessos.
As academias fizeram parte da primeira lista de restrições adotadas pela prefeitura no início da pandemia. Elas não figuraram, assim como bares e restaurantes, salões de beleza, shoppings, comércio de rua, entre os serviços essenciais que não deviam paralisar atividades. Entretanto, no mês passado novas regras flexibilizaram o funcionamento desses serviços, incluindo as academias.
A flexibilização diminuiu a taxa de isolamento da população e o resultado foi sentido nas estatísticas de expansão de casos de coronavírus, lotando UTIs e provocando mais mortes. Segundo a secretaria municipal de Saúde, até meados de maio a média diária de novos casos registrada na capital era de 14. Neste sábado, passou para 59, depois de a quarta-feira ter registrado 220 novos casos. O dia terminou com um saldo total de 1.777 casos confirmados de covid-19, com 78 óbitos desde o início da pandemia. A ocupação dos leitos de UTI chegou a 74%.
A flexibilização foi impulsionada principalmente pelo comércio. A Associação Comercial do Paraná (ACP) esteve à frente do movimento. Várias reuniões foram realizadas com o governador Ratinho Jr. e com o prefeito Rafael Greca, que acederam aos apelos do setor angustiado pelos prejuízos econômicos decorrentes da paralisação. Bares e restaurantes também atuaram fortemente para que lhes fosse permitido o retorno às atividades.
Tão logo foi baixado o decreto determinando o recuo da prefeitura, o presidente da Associação Comercial do Paraná, Camilo Turmina, imediatamente subscreveu manifestação de apoio ao prefeito:
A Associação Comercial do Paraná apoia as medidas anunciadas, neste sábado (12), pela Prefeitura Municipal de Curitiba com a adoção da bandeira laranja para conter a expansão de casos de Covid-19.
Desde que se antecipou às medidas oficiais e recomendou o fechamento do comércio na segunda quinzena de março e após os ajustes para reabertura em abril, a ACP tem procurado preservar as atividades econômicas, mas sempre respeitando rigorosamente as normas sanitárias para preservar a saúde pública.
As novas medidas certamente reduzirão as aglomerações, reduzindo também, com o escalonamento de horários, a lotação de ônibus e terminais de transporte, que tem sido a grande preocupação da entidade.
O canal de comunicação criado pela ACP, através de whatsapp e e-mail, para que a população informe sobre estabelecimentos que ficarem abertos fora do horário estabelecido, poderá ser de grande valia para a prefeitura em suas ações de fiscalização.
A ACP entende que neste momento é fundamental a colaboração de todos para que se evite a bandeira vermelha e o consequente lockdown.
CAMILO TURMINA – Presidente da Associação Comercial do Paraná
Aglomerados nos bares e aglomerados : cadeia pra eles. Cadê o MP da saúde: canalhas
Esses aí estão aglomerando e achando que tem razão
A escória de sempre.