Acaba dedução do INSS de empregado doméstico

A dedução de gastos dos empregadores com a previdência de empregados domésticos não será mais permitida da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física em 2020 (ano-base 2019).

O benefício levou a uma renúncia fiscal de cerca de R$ 674 milhões em 2019 e não foi prorrogado. Com seu fim, a estimativa do Ministério da Economia é a de elevar a arrecadação em aproximadamente R$ 700 milhões.

Até 2019, a Receita Federal permitia a dedução, no valor do imposto a pagar, de gastos com o pagamento do INSS de empregados domésticos. No ano passado, a dedução máxima permitida era de R$ 1.200,32.

A medida foi aprovada pela primeira vez em 2006 para incentivar a formalização dos empregados domésticos, mas tinha como prazo final o ano-calendário 2018, ou seja, a declaração entregue em 2019. Para permanecer o benefício tinha que ser prorrogado pelo Congresso Nacional.

O Senado Federal chegou a aprovar em outubro de 2019 um projeto de lei prorrogando o benefício até 2024, mas a proposta não foi votada na Câmara dos Deputados.

No ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez algumas declarações contra deduções no Imposto de Renda como gastos médicos e com educação. Segundo o ministro, esses descontos beneficiam pessoas de renda mais alta. (Do G1).

 

2 COMENTÁRIOS

  1. . . . mais um prego batido no caixão do fim da profissão de doméstica. Unidas agradeçam ao loquião pelo start de sua extinção com a criação do piso da categoria sem a presença do representante patronal.

  2. Quando é que esse ministrone fazendário vai reconhecer o confisco da tabela de isenção do imposto de renda? Para essa injustiça ele faz olhos de mercador né? Malandro agulha!

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