A vacinação para os nobres

Por Claudio Henrique de Castro –

  1. O STF e o STJ pediram 7 mil doses para a Fiocruz para que colaboradores, ministros e o pessoal do Conselho Nacional de Justiça furem a fila da imunização da vacina da covid-19;
  2. A Fiocruz negou o pedido informando que não cabe a ela atender a demandas específicas, um grupo de promotores de justiça do Estado de São Paulo também pediu prioridade para a categoria;
  3. Caberá ao Ministério da Saúde por meio do Sistema Único de Saúde promover a vacinação e a venda às instituições privadas somente ocorrerá quando houver disponibilidade;
  4. No Brasil, o jeitinho ganha contornos oficiais, furar filas, ser esperto e dar carteiraços, demonstram a ausência do sentido coletivo e público das nossas elites do atraso;
  5. Reza a Constituição que o Direito à Saúde que é universal, e não admite fura-filas em campanhas de vacinação ou privilégios em razão de cargos ou da posição social;
  6. Ainda sem um planejamento objetivo para a vacinação no país, com discursos contraditórios e sem logística, Bolsonaro, seu ministro da saúde e aliados seguem negando o agravamento da pandemia;
  7. Maria Antonieta, perguntou durante um passeio que deu com seu cocheiro, por que razão toda aquela gente parecia tão desgraçada. “Majestade, não há pão para comer.” (As más colheitas de 1789 haviam feito com que o preço do pão aumentasse de forma vertiginosa.) Ao que Maria Antonieta respondeu: “Se não têm pão, que comam brioches”.

Fonte: www.direitoparaquemprecisa.com.br

 

 

 

1 COMENTÁRIO

  1. OStf não pede para o ministro, pede para poder servir o país. Aquele deputado com passaporte diplomático disse q viajaria para vacinar-se; se devolvesse o passaporte a meu ver poderia viajar – os ricos foram isso – ou mandarão um lacaio comprar brioches no exterior – agora as pessoas começam a adivinhar o preço de serem distraída e tomarem no bracu

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