(por Ruth Bolognese) – Está começando oficialmente nesta tarde de segunda-feira (19) a transição do século, entre a governadora Cida Borghetti, que sai, e o governador Ratinho Jr, que entra. O Paraná está na coluna do meio.
Dadas as personalidades exuberantes de ambos e a capacidade mútua para analisar situações, o período que vai de 19 de novembro até a posse em 1.º de Janeiro de 2019 será de grandes emoções.
Ratinho Jr quer saber exatamente como estão as contas do Paraná, o que nem chega a ser óbvio, mas previsível, esperado, aguardado e mais: por direito constitucional, porque venceu as eleições e porque é o futuro governador, oras.
Cida Borghetti nem vai negar – e se negasse, aí teríamos um mínimo de emoção – e falará, na continuação, que a qualidade de vida da população deve vir em primeiro lugar, porque os governos são feitos para servir as pessoas.
Desse mato, em termos de notícia e de análise correta da economia do Estado, não sai nem coelho, nem cachorrinho do concurso da Gazeta do Povo.
Melhor esperar janeiro e a primeira greve do funcionalismo para descongelar salários e repor os percentuais surrupiados pelos ajustes fiscais de Beto Richa para se saber algo mais perto da realidade que os últimos oito anos do tucanato deixaram como herança. Maldita ou não, lá vem pauleira.