A força do São Antônio

Por Claudio Henrique de Castro – No dia de Santo Antônio, levei um bolo do padroeiro na sala de aula, pedi para que os alunos se abstivessem de pegar seu pedaço, pois era um bolo médio, somente alunas teriam o direito de saboreá-lo. O bolo foi feito por minha mãe, cuidadosamente, alguns santos foram colocados na massa santa.

As alunas que pegaram o santinho no meio do bolo, adivinhe: – a força do santo se confirmou, as sorteadas, pelo que soube, casaram-se logo em seguida.

Na sala dos professores, do bolo, não sobrou nenhum pedaço, nem dos santinhos,que sumiram rapidamente.

Ouvi de uma aluna que somente no ano seguinte provaria do bolo, – nunca mais levei o bolo na faculdade.

Também quando voltei de Pádua, Itália, onde se localiza a basílica de Santo Antônio e suas relíquias, trouxe na bagagem santinhos abençoados para distribuir aos alunos.

Em sala de aula, contei da viagem e ao final sortearia os santinhos abençoados. Foi um alvoroço generalizado.

Sorteados os santinhos, para as que não o ganharam houve certo desânimo, para as alunas premiadas ocorreu o mesmo que aconteceu com o bolo premiado, casaram-se na sequência.

Uma aluna disse-me que tinha se casado, e queria me devolver a relíquia, disse-lhe que entregasse para alguém que desejassese casar.

Em Pádua, na catedral do Santo Antônio havia um padre abençoando os fiéis.

Nunca esquecerei daquela benção.

Oquase santo estava ajoelhado num oratório com as mãos na direção dos visitantes que se revezavam na fila para a sua benção. Imediatamente ao me encaixar por debaixo das suas mãos senti uma forte vibração de paz e harmonia.

Viva Santo Antônio!

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