Lava Jato lamenta escolha do diretor da PF

A República de Curitiba está revoltada com a nomeação do delegado Fernando Segóvia como novo diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Leandro Daiello.

Procuradores que compõem a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba apostavam (ou desejavam) que a escolha recaísse no nome da delegada Erika Marena (foto), que integrou a equipe Lava Jato em Curitiba. Ela era a primeira colocada da lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, que tinha por objetivo proteger a operação.

Marena atuava em Curitiba e esteve nas investigações da Lava Jato desde sua deflagração, em 2014. Foi ela, inclusive, a responsável por batizar a operação, que começou investigando o dono de um posto de combustíveis em Brasília.

Nos últimos meses, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a quem a corporação é subordinada, vinha manifestando publicamente a intenção de fazer a troca no comando da PF. A possível troca, no entanto, sofreu críticas de órgãos e entidades, que demonstraram receio de que o governo estivesse interferindo na Operação Lava Jato, que tem no alvo diversos quadros do PMDB e do governo Temer.

1 COMENTÁRIO

  1. Lamentam, correto, todos lamentamos. Paradoxal é a ANPR – Associação Nacional dos Procuradores da República, que tem o péssimo hábito de, mediante “notas técnicas”, se meter em questões de outras carreiras, ser contra a autonomia da Polícia Federal.
    Decidam-se.

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