O presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), coronel Elizeo Furquim, é contra o projeto do governo que pretende esticar as horas de trabalho dos policiais militares. Para não precisar contratar novos soldados, o governo quer pagar um “extra” aos atuais PMs para que reduzam suas escalas de folga e trabalhem mais seis horas a cada jornada.
Furquim quer demover o governo e a Assembleia de aprovar esta proposta, porque considera que as folgas completas são necessárias para a saúde dos policiais e para manter a qualidade do serviço. Mudar a escala é decretar um sistema desumano diz ele: “Trabalhar, trabalhar, trabalhar para morrer”.
A proposta faz parte do novo “pacotaço” de ajuste fiscal que o governador Beto Richa enviou à Assembleia para votar em regime de urgência.