Rodrigo Janot não foi original ao escolher o título “Nada menos que tudo” para o livro em que conta suas aventuras e desventuras como procurador-geral da República – dentre as quais o episódio em que diz ter estado muito próximo de assassinar o ministro Gilmar Mendes e em seguida se suicidar.
O escritor da obra homônima não faz nenhuma advertência quanto ao caráter fictício de suas histórias, ao contrário de Janot, que confere ao que escreveu ares do gênero realismo-fantástico.
O livro com mesmo título consta do catálogo da gigante Amazon. Foi editado em 2017 e é de autoria de um certo Afonso Noite-Luar – escritor que foi banido do Facebook em razão do “conteúdo sensível” de seus textos.
A “sensibilidade” de Afonso Noite-Luar é descrita assim na resenha que a Amazon publica sobre o livro:
Neste livro encontras, a cada página, uma mistura de sensações, muito amor e muito sexo. Estes textos, que escrevi especialmente para ti, vão fazer-te sonhar, despertar essa tua vontade e curiosidade adormecida pela rotina, libertar o teu atrevimento natural e fazer-te desejar nada menos que tudo. No meu universo não há vergonhas, receios, tabus ou lugares proibidos, mas principalmente não há arrependimentos. Tudo é possível na minha cama e fora dela. E para isso só precisas de uma coisa: querer. Peço desculpa, ainda não me apresentei…… sou o Afonso. Prazer.
Ambas as obras têm o mesmo preço de capa, R$ 49,90. Ou seja, o leitor não gastará nem mais nem menos para ler um ou outro.
Mas se você preferir não gastar nada para saber o que Janot escreveu no seu “Nada menos que tudo”, basta acessar o texto integral abaixo:
Duma coisa não podemos discordar: o cara entende paca de marketing.
Jogou no ventilador e agora ta “colhendo” os respingos.
Se tudo o que esta sendo comentado for pra valer, vai haver mais rápido que se imagina uma inversão de quem ta preso e quem ta solto.
Sugiro ao deltan e ao moro que aumentem o estoque de KY, pois diz o power point que na cadeia a primeira briga e por manter a sua integridade;
No caso do deltan vai ter muito pedido de “Prece” de joelhos.
Olha a pirataria, tá certo que o Janot não é o supra sumo literário, mas não sacaneiem o cara, quem quiser que compre o livro e se aventure na epopeia do Afonso Luar