CNJ investiga juízes que deram “boa noite” a Lula

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou o levantamento de informações sobre a participação de juízes no ato “Boa noite, presidente Lula”, na noite da quinta-feira (21), na sede da Polícia Federal, em Curitiba.O gesto simbólico é realizado desde os primeiros dias de detenção do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ministro, a Corregedoria Nacional de Justiça está alerta aos acontecimentos de Curitiba e adotará as providências necessárias com relação aos magistrados que, ao participarem do ato, transgrediram a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e o Código de Ética da Magistratura.

“A Corregedoria Nacional está levantando informações sobre o ato público e a participação dos magistrados no evento. Vamos verificar se houve transgressão ao previsto na Loman e no Código de Ética da Magistratura para, posteriormente, instaurar os pedidos de providências”, afirmou Humberto Martins.

O corregedor nacional recebeu um programa do ato público em que constam nomes de magistrados. A partir do documento, o ministro solicitou informações para verificar quais são os magistrados que se fizeram presentes ao ato público, pois podem ter tanto juízes ativos quanto aposentados. “É necessário fazer essa distinção, uma vez que os magistrados inativos não se submetem ao Conselho Nacional de Justiça”, destacou Martins.

Divulgado pelas redes sociais pelos organizadores do “Boa noite, presidente Lula”, o programa traz nomes de nove magistrados, mas nenhum deles do Paraná:

– André Luiz Machado, Juiz Titular da 1a Vara do Trabalho do Cabo de Santo Agostinho/PE,

– Maurício Brasil/Juiz de Família em Salvador-BA;

– Germana de Morelo, Juíza do Trabalho TRT/17 – Nona Vara do Trabalho de Vitória (ES);

– Lucy Lago Juiza Titular da 9 Vara do Trabalho de Vitoria-ES;

– Mario Sergio M. Pinheiro – Desembargador do Trabalho 1a Região – filiado a AJD e a ABJD;

– Raquel Rodrigues Braga, TRT RJ;

– José Augusto Segundo Neto, juiz do trabalho – TRT6a.

– José Antonio Correa Francisco Juiz do Trabalho Substituto da 11a Região, associado da AJD e da ABJD;

8 COMENTÁRIOS

  1. Não houve nenhuma manifestação do CNJ quando Moro desfilava em salões ao lado de Aécio e do criminoso (segundo o mpf) Michel Temer. Aliás se o mpf sabia que ele era criminoso há 40 anos, como permitiu que virasse presidente?

  2. Esse CNJ., que vá arrumar o que fazer, ninguém sabia da existência disso ai Okey, quando é algo que precise nunca se manifesta e agora quer só chamar atenção.

  3. Se for assim, vai faltar juiz pra julgar juízes a favor da “esquerda”(desde quando o PT foi esquerda? ), e principalmente aqueles que têm se manifestado abertamente contra, que são maioria, é bom lembrar. Se vai ser implantada de vez a ditadura, convém avisar a nós, desavisados. Assim a gente para pra observar, esperando a derrocada de sempre, mas sem se enfiar em indesejaveis e desnecessárias confusões. Lembrando que, enquanto houver demandas sociais graves, num país continental como o Brasil, haverá esquerda. E o sol vai nascer e se por todos os dias, goste-se ou não.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui