Reunidos nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, procuradores que compõem a força-tarefa da Lava Jato no Rio, Curitiba e São Paulo afirmaram que o ano que vem será determinante para as operações de combate à corrupção no país. Ao fim do encontro, eles divulgaram uma carta em que pedem aos eleitores para que escolham políticos ficha limpa e comprometidos com a agenda anticorrupção.
Segundo ele, o êxito da Operação Lava Jato dependerá, em grande parte, dos deputados, senadores, governadores e do presidente da República a serem eleitos do Executivo eleitos em 2018. O resultado das eleições pode produzir impactos negativos à Operação se os novos governantes insistirem em medidas que atrapalhem dos trabalhos de investigação.
Eles disseram que os três principais obstáculos à Lava Jato atualmente são, em ordem de importância, o Congresso, o Executivo e “entendimentos no Judiciário”. Dallagnol evitou dizer que juízes ou que sentenças têm atrapalhado às investigações.
“Dizemos que 2018 é a batalha final da Lava Jato. Não que ela tenha data para acabar, mas que ela depende do resultado das eleições para continuar. É importante que sejam eleitos candidatos com o passado limpo e identificados com a agenda anticorrupção”, disse.
Os procuradores fizeram defesas dos mecanismos de colaboração premiada e se disseram preocupados com a possível volta do debate sobre a legislação de abuso de autoridade. Citaram como exemplos de medidas que enfraquecem a operação propostas de leis que anistiam o caixa dois, além da forma como foram conduzidos os trabalhos da CPI da Petrobras em 2015 e a CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito Mista) da JBS. Nos dois casos, a discussão de supostos abusos das investigações ofuscaram o debate sobre a corrupção em si.
Todos os procuradores afirmaram que não há entre eles nenhum candidato a qualquer posto eletivo no ano que vem – o que tira de cena outro suposto outsider da política, como o procurador Deltan Dallagnol, frequentemente citado como potencial candidato a senador pelo Paraná.
O Partido do judiciário se reuniu na terra da sua maior patrocinadora e parceira, a rede globo, para tentar influenciar mais ainda na vida politica do Brasil.
Este é o resumo da ópera bufa. E fico contente pois tenho votado certo ao longo dos anos ja que quem menos manobrou contra a lava jato foi o Lula e a Dilma. E ser ficha suja, condenado pelo moro, que é militante do psdb, (e pelo que o Duram vai denunciar amanhã, é parceiro do parceiro, ou como o nome duma facção criminosa acho que no Rio que é a A.D.A – amigo do amigo) , sem a menor prova que ele recebeu grana ou operou para que alguem recebesse é um atestado de nada consta moral.
A única coisa boa é que as ratazanas estão saindo da toca para defender seus interesses de classe. Com o Lula em 1º nas pesquisas eles precisam intensificar a perseguição para ajudar a travar de vez qualquer possibilidade do Brasil voltar à vida norma do SEC XXI pré golpe. Contam para isso com vários paranaenses presentes no TRF 4ª para tentar ajustar os furos do queijo que o moro mandou para eles.